CRIANÇAS DO PETI VISITAM A CASA DO FOLCLORE “ZECA DE NOBERTO”

Na manhã desta quinta-feira, 18, as crianças assistidas pela Secretaria Municipal da Inclusão e do Desenvolvimento Social (Semides), através do Programa de Erradicação (Peti), visitaram a Casa do Folclore ‘Zeca de Noberto’, onde puderam conhecer e reconhecer os ícones da cultura popular de São Cristóvão.
Acompanhados pela educadora do Peti, Analine Nascimento Silva de Oliveira, os assistidos pelo programa foram recebidos pela coordenadora da Casa, Glória Santos, que falou sobre a representação do folclore através dos ícones presentes na Casa.
Em seguida, as crianças assistiram a um vídeo, onde a história do patrimônio material e imaterial de São Cristóvão foi apresentada aos presentes, revelando muitos detalhes sobre a riqueza da cidade. Através do vídeo, foi possível ver imagens da Igreja Nossa Senhora da Vitória; o claustro e o convento do Carmo; Sr. Jorge, folclorista renomado em todo o estado, e sua tapeçaria; além da Praça São Francisco, Patrimônio da Humanidade.
As crianças aprenderam sobre o estilo barroco das construções sancristovenses, cuja arte só é possível encontrar equiparada, em Minas Gerais, tornando ainda mais precioso o conjunto arquitetônico encontrado em São Cristóvão. Além disso, o vídeo trouxe também a historiado surgimento da cidade, cuja altivez do Centro dá-se à construção deste na parte alta do monte ‘una’.
As crianças aproveitaram a oportunidade para esclarecerem a dúvida sobre um dos patrimônios culturais do município, trazido pelos colonizadores, a queijada. “Trazido pelos Portugueses, a queijada foi introduzida e adaptada à realidade local, pois no país de origem era utilizado o queijo, mas no Brasil, especificamente, em São Cristóvão, ganhou um elemento substituto, o ‘coco’.
Ao verem as imagens de Sr. Jorge, as crianças se animaram e começaram a falar sobre os folcloristas do município e demais pessoas importantes para a manutenção da cultura local, a exemplo de Mestre Satú, Dona Biu, os quais hoje são homenageados pelo município, com bonecões, que desfilam pela cidade durante os festejos e ficam em exposição na Casa do Folclore.
A educadora realizou uma série de perguntas sobre o que foi apresentado a eles nesta manhã e as crianças mostraram que prestaram atenção e gostaram do passeio, respondendo corretamente. “Muitos deles passavam pela Casa do Folclore, mas nunca entravam e nem conheciam o acervo, por isso aproveitamos o mês do folclore para realizarmos essas visitas”, explicou Analine.

Texto e foto: Yara Santos