
Criado em 1991 pela Convenção dos Artistas “Visual Aids”, em Nova York, inspirado nas faixas amarelas que condecoravam aos veteranos da Guerra do Golfo. A cor, por sua vez, expressa uma relação com o sangue e o amor, relacionados à infecção do HIV.
O laço vermelho é um símbolo que serve como esperança e apoio. A esperança refere-se a busca da cura, que proporcionará melhoria na qualidade de vidas das pessoas que contraíram o vírus, e também a prevenção de novas infecções.
Em São Cristóvão o símbolo será colocado nos pontos mais vistos da cidade, a exemplo de pontos turístico. “Nós pensamos em colocar o laço vermelho nos pórticos, que ficam na entrada da cidade e o do conjunto Eduardo Gomes, além do cruzeiro na Praça São Francisco” explica a coordenadora do programa DST/Aids no município, Meire Silvestre.
Mobilização
No dia 01 de dezembro, data mundial em que se comemora a luta contra a Aids, a coordenação realizará nas unidades de saúde palestras educativas, distribuição de preservativos e o teste rápido, que detecta em 10 minutos se o paciente é ou não portador do vírus.
A coordenadora explica que a intenção da secretaria é fazer com que toda a comunidade fique em alerta para os malefícios da doença. Hoje, já existem muitos coquetéis, pílulas que auxiliam na convivência com o vírus, mas não é por isso que a sociedade deve se entregar e não se prevenir.
“É de extrema importância que as pessoas façam o exame cedo. O diagnostico precoce facilita o controle da doença” disse.
Casos
A cidade de São Cristóvão tem cerca de 150 casos de HIV confirmados, o que é considerado expressivo segundo a Secretaria de Estado da Saúde.
Todos os pacientes do município são atendidos no Cemar, que fica em Aracaju. Além de atendimento médico, os portadores do vírus recebem acompanhamento psicológico.
Texto: Grazziele Santos
Foto: Internet