Promovida pela Secretaria de Estado da Inclusão Assistência e do Desenvolvimento Social (SEIDES), em parceria com a secretaria da saúde, a capacitação foi aberta pelo representante do gabinete da primeira-dama, o assessor técnico, Ciro Brasil.
“O encontro de hoje pode ser chamado de ‘Roda de Conversa’, uma
A consultora foi convidada pelo governo do estado e apresentou na ‘conversa’, como preferiu chamar, dados sobre a realidade da cidade de São Paulo para serem utilizados na comparação com o consumo de drogas psicoativas em Sergipe.
A frase que dá início ao texto foi resultado da dinâmica promovida pela consultora, quando provocou o público para saber o que lhe vinha à mente
A partir daí, Graziella, pontuou formas de sentir prazer, como o consumo do álcool, café, coca-cola, remédios, o crack, sendo que a dependência psicoativa causada pelo último tem ceifado a vida de crianças, adolescentes e adultos em todo o mundo.
A linha de pensamento construída na manhã de hoje levou o público a descoisificar o usuário, pois no dito popular, existe uma tendência de afirmar que o álcool, o crack estão acabando com as famílias, mas são os usuários que têm seus impulsos liberados e não se responsabilizam por suas atitudes, o que a mesma classificou como o consumo irresponsável de drogas.
Os dados apresentados mostraram que a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam 1,2 milhões de pessoas usuárias do crack no Brasil. Em Sergipe, municípios como Aracaju, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro, Lagarto, Itabaiana e São Cristóvão, apresentam um quadro crítico que precisa de uma atenção especial de todo o aparato público somado à comunidade.
“Este é um problema complexo com soluções simples, porém um remédio não serve para todos, cada caso é um caso e merece atenção. As pessoas precisam estar juntas, é necessário mobilizar a atenção comunitária, os trabalhadores em rede, por territórios, atenção interdisciplinar e o estado cidadão”.
Em vista dos dados que lhe foram concedidos, a consultora observou que
De acordo com o seu entendimento, a família não pode eximir-se da responsabilidade de tratar o usuário, pois a grande tendência é retirá-lo do seio da família e isolá-lo, como se ele fosse o problema. A construção de fazendas e presídios não deve retirar da família o compromisso de lutar pela vida daquele ser humano, começando pela lição de casa, todos os dias.
Após utilizar algumas frases provocativas, a consultora disse que “espera que a capacitação possa ajudar os líderes a aplicar o conhecimento em suas vidas e na comunidade onde vivem”.
Líderes sancristovenses
Após lançado o Plano Municipal de Combate ao Consumo do Álcool e outras drogas, com enfoque no crack, o município de São Cristóvão tem sido pioneiro em suas ações. Apresentando uma realidade preocupante, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública, a união de forças entre Prefeitura Municipal, secretarias, centros de assistência social, poder judiciário e militar, e a comunidade, tem gerado um resultado positivo, pois a família já sabe como observar mudanças no comportamento dos adolescentes, quais órgãos procurar e para onde ligar.
Atentos à palestra, representantes assumiram o compromisso de serem multiplicadores das orientações recebidas tanto da palestrante quanto dos colegas de outros municípios. Maria das Dores de Sousa Alves, a palhaça Pipoquinha, é uma líder comunitária que reside no Rosa Elze, onde pretende somar às ações do município ao conhecimento adquirido.
“Onde moro, existem muitos casos, que atingem crianças e adultos. Vou raciocinar para saber o que farei para multiplicar. É preciso diminuir os riscos da comunidade. O povo fala muito do crack, mas o álcool transforma as pessoas e lá é fácil de crianças comprarem bebidas alcoólicas. É o álcool que abre as portas para todas as drogas”.
Ana Cláudia Silveira de Alcântara, digitadora do programa bolsa família, acompanhou toda a palestra e assumiu a responsabilidade de não só aplicar o que aprendeu em sua família, mas de multiplicar as informações para os profissionais da secretaria da inclusão, através do Cras e do Creas.
Gilvânia de Souza, delegada do orçamento participativo 2009, presidente do conselho municipal da mulher e representante da comunidade Colônia dos Pintos, disse que vai passar as orientações adiante.
“A droga é um problema de todos. Nós mesmos que temos ou não casos na família, estamos vulneráveis a tudo. É preciso investir em formações. São Cristóvão já faz um trabalho de prevenção e combate, em parceria com a delegacia, Creas e as escolas. Por isso, pretendo fazer um trabalho junto com a comunidade, chamando a igreja para a somação”, disse.
Texto e foto: Yara Santos
Atentos à palestra, representantes assumiram o compromisso de serem multiplicadores das orientações recebidas tanto da palestrante quanto dos colegas de outros municípios. Maria das Dores de Sousa Alves, a palhaça Pipoquinha, é uma líder comunitária que reside no Rosa Elze, onde pretende somar às ações do município ao conhecimento adquirido.
“Onde moro, existem muitos casos, que atingem crianças e adultos. Vou raciocinar para saber o que farei para multiplicar. É preciso diminuir os riscos da comunidade. O povo fala muito do crack, mas o álcool transforma as pessoas e lá é fácil de crianças comprarem bebidas alcoólicas. É o álcool que abre as portas para todas as drogas”.
Ana Cláudia Silveira de Alcântara, digitadora do programa bolsa família, acompanhou toda a palestra e assumiu a responsabilidade de não só aplicar o que aprendeu em sua família, mas de multiplicar as informações para os profissionais da secretaria da inclusão, através do Cras e do Creas.
Gilvânia de Souza, delegada do orçamento participativo 2009, presidente do conselho municipal da mulher e representante da comunidade Colônia dos Pintos, disse que vai passar as orientações adiante.
“A droga é um problema de todos. Nós mesmos que temos ou não casos na família, estamos vulneráveis a tudo. É preciso investir em formações. São Cristóvão já faz um trabalho de prevenção e combate, em parceria com a delegacia, Creas e as escolas. Por isso, pretendo fazer um trabalho junto com a comunidade, chamando a igreja para a somação”, disse.
Texto e foto: Yara Santos