Na manhã desta sexta-feira, 05, o juiz da Comarca de São Cristóvão, Manoel Cos
ta Neto, realizou palestra intitulada “A problemática das drogas na atualidade Social e familiar”, na sede do Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil (Peti). A convite do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), órgão que tem realizado atividades em combate às drogas, seguindo a proposta do “Plano municipal de combate ao álcool e outras drogas, com enfoque no crack”, o juiz abordou esta temática que tem atingido as crianças e adolescentes do município de São Cristóvão, de 
maneira violenta.
Na platéia, o prefeito Alex Rocha; secretária da inclusão e do desenvolvimento social, Carolina Pereira; o secretário chefe de gabinete, Valdione Sá; a coordenadora do Creas, Ana Angélica dos Santos Costa; a coordenadora do Peti, Sandra Lima; mães e demais familiares dos adolescentes do programa.
“A palestra é um misto de pedido de colaboração e de informação para os participantes. Enquanto representante do poder judiciário, digo que a colaboração é a manutenção da paz social, pois São Cristóvão é o caso mais grave da região da grande Aracaju. No conjunto Eduardo Gomes, 23 meninos com idades entre 12 e 18 anos morreram este ano. Estão internados em orfanatos oito meninos, mesmo tendo pai e mãe, mas para
evitar que sejam mortos, permanecem internados”, lamentou o juiz.
A atividade foi iniciada com um vídeo-reportagem elaborado pela emissora de telejornalismo ‘TV Sergipe’, onde ficou explícito o aumento do consumo do crack entre crianças e adolescentes e que os usuários da maconha estão migrando para o crack. A informação é baseada em dados da Polícia Federal de Sergipe que detectou o aumento desde o ano de 2007 até 2009.
“O Ministério da Saúde tem 600 mil cadastrados do crack e se atrás de cada um, houver dez escondidos, o resultado é uma população três vezes maior o que a do estado de Sergipe”, calculou o juiz.
Ao longo de sua conversa, Costa Neto apresentou dados que chocou os ouvintes, revelando uma realidade violenta promovida pelo uso do crack, entre uma população cada vez mais jovem, geralmente, com idades entre 9
e 13 anos.
Com ex-usuários na família, a senhora Idina Bastos dos Santos, 52, mãe de dois filhos, sendo o garoto de 14 anos participante das atividades do Peti, revelou uma posição positiva quanto à palestra. “É importante para todas as mães, principalmente para aquelas que não frequentam o Peti. Antigamente, se tinha paz, hoje é preciso se apegar com a religião e aproveitar essas palestras para aprender a identificar os sintomas do crack em nossos filhos”, disse a mãe.
A secretária da inclusão e do desenvolvimento social, Carolina Pereira, esteve presente e enfatizou a participação do juiz, o que tem potencializado o combate às drogas em São Cristóvão. “O juiz Manoel Costa Neto realizou a primeira palestra e passou a dar uma série de ideias, somando-se às ações
do município. Visitaremos todos os Petis e a panfletagem nas escolas já foi realizada”, disse a secretária.
Dona Ângela Maria dos Santos, 34, mãe de cinco filhos, revelou ter deixado outros compromissos para atender ao chamado do filho que participa do programa e quando soube a temática da palestra permaneceu até o final da conversa.
O magistrado revelou que na periferia do município, o líder do movimento que distribui a droga para os usuários tem idade equivalente a 13 anos, acompanhado de muita ousadia, chegando a visitar casa por casa para avisar da chegada de mercadoria nova.
“Quem são os amigos de seu filho? Por onde o seu filho anda? Hoje, as mães acompanham as novelas capítulo por capítulo, os pais acompanham o
futebol, os demais jogos na televisão, mas ambos deixam de assistir o que é mais importante para a vida deles, o próprio filho”, disse o juiz chamando a atenção dos presentes.
O material didático da palestra revelou que existem diversos tipos de usuários: experimental, ocasional, habitual e dependentes. Além de identificá-los, Costa Neto parabenizou o município que tomou a iniciativa de fazer uma cartilha de prevenção, com uma linguagem popular, enfocando o que há de mais precioso, a família. “São Cristóvão saiu na frente em termos de prevenção, pois em nenhum outro município existe uma cartilha como a distribuída pelo Cras (centro de referência da assistência social) e pelo Creas.
“O juiz Manoel Costa Neto se prontificou a palestrar para os pais, tanto no Peti quanto nas escolas. Porém, quando ele não puder, os técnicos do Creas treinados para falar sobre o Plano Municipal de combate às drogas ministrarão as palestras”, enfatizou a coordenadora do Creas, Ana Angélica.
Acompanhando todas as mobilizações dos órgãos do município, o prefeito Alex Rocha revelou que a Prefeitura está fazendo a sua parte no combate ao crack e pretende buscar apoio do Governo do Estado para a construção de um abrigo, que possa acolher e tratar os usuários.
Texto: Yara Santos
Foto: Grazziele Santos
ta Neto, realizou palestra intitulada “A problemática das drogas na atualidade Social e familiar”, na sede do Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil (Peti). A convite do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), órgão que tem realizado atividades em combate às drogas, seguindo a proposta do “Plano municipal de combate ao álcool e outras drogas, com enfoque no crack”, o juiz abordou esta temática que tem atingido as crianças e adolescentes do município de São Cristóvão, de 
maneira violenta.Na platéia, o prefeito Alex Rocha; secretária da inclusão e do desenvolvimento social, Carolina Pereira; o secretário chefe de gabinete, Valdione Sá; a coordenadora do Creas, Ana Angélica dos Santos Costa; a coordenadora do Peti, Sandra Lima; mães e demais familiares dos adolescentes do programa.
“A palestra é um misto de pedido de colaboração e de informação para os participantes. Enquanto representante do poder judiciário, digo que a colaboração é a manutenção da paz social, pois São Cristóvão é o caso mais grave da região da grande Aracaju. No conjunto Eduardo Gomes, 23 meninos com idades entre 12 e 18 anos morreram este ano. Estão internados em orfanatos oito meninos, mesmo tendo pai e mãe, mas para
evitar que sejam mortos, permanecem internados”, lamentou o juiz.A atividade foi iniciada com um vídeo-reportagem elaborado pela emissora de telejornalismo ‘TV Sergipe’, onde ficou explícito o aumento do consumo do crack entre crianças e adolescentes e que os usuários da maconha estão migrando para o crack. A informação é baseada em dados da Polícia Federal de Sergipe que detectou o aumento desde o ano de 2007 até 2009.
“O Ministério da Saúde tem 600 mil cadastrados do crack e se atrás de cada um, houver dez escondidos, o resultado é uma população três vezes maior o que a do estado de Sergipe”, calculou o juiz.
Ao longo de sua conversa, Costa Neto apresentou dados que chocou os ouvintes, revelando uma realidade violenta promovida pelo uso do crack, entre uma população cada vez mais jovem, geralmente, com idades entre 9
e 13 anos.Com ex-usuários na família, a senhora Idina Bastos dos Santos, 52, mãe de dois filhos, sendo o garoto de 14 anos participante das atividades do Peti, revelou uma posição positiva quanto à palestra. “É importante para todas as mães, principalmente para aquelas que não frequentam o Peti. Antigamente, se tinha paz, hoje é preciso se apegar com a religião e aproveitar essas palestras para aprender a identificar os sintomas do crack em nossos filhos”, disse a mãe.
A secretária da inclusão e do desenvolvimento social, Carolina Pereira, esteve presente e enfatizou a participação do juiz, o que tem potencializado o combate às drogas em São Cristóvão. “O juiz Manoel Costa Neto realizou a primeira palestra e passou a dar uma série de ideias, somando-se às ações
do município. Visitaremos todos os Petis e a panfletagem nas escolas já foi realizada”, disse a secretária.Dona Ângela Maria dos Santos, 34, mãe de cinco filhos, revelou ter deixado outros compromissos para atender ao chamado do filho que participa do programa e quando soube a temática da palestra permaneceu até o final da conversa.
O magistrado revelou que na periferia do município, o líder do movimento que distribui a droga para os usuários tem idade equivalente a 13 anos, acompanhado de muita ousadia, chegando a visitar casa por casa para avisar da chegada de mercadoria nova.
“Quem são os amigos de seu filho? Por onde o seu filho anda? Hoje, as mães acompanham as novelas capítulo por capítulo, os pais acompanham o
futebol, os demais jogos na televisão, mas ambos deixam de assistir o que é mais importante para a vida deles, o próprio filho”, disse o juiz chamando a atenção dos presentes.O material didático da palestra revelou que existem diversos tipos de usuários: experimental, ocasional, habitual e dependentes. Além de identificá-los, Costa Neto parabenizou o município que tomou a iniciativa de fazer uma cartilha de prevenção, com uma linguagem popular, enfocando o que há de mais precioso, a família. “São Cristóvão saiu na frente em termos de prevenção, pois em nenhum outro município existe uma cartilha como a distribuída pelo Cras (centro de referência da assistência social) e pelo Creas.
“O juiz Manoel Costa Neto se prontificou a palestrar para os pais, tanto no Peti quanto nas escolas. Porém, quando ele não puder, os técnicos do Creas treinados para falar sobre o Plano Municipal de combate às drogas ministrarão as palestras”, enfatizou a coordenadora do Creas, Ana Angélica.
Acompanhando todas as mobilizações dos órgãos do município, o prefeito Alex Rocha revelou que a Prefeitura está fazendo a sua parte no combate ao crack e pretende buscar apoio do Governo do Estado para a construção de um abrigo, que possa acolher e tratar os usuários.
Texto: Yara Santos
Foto: Grazziele Santos
