Iniciado com sucesso em abril, o II Circuito BNDES Musica Brasilis chega nessa sexta-feira, 10, a quarta cidade mais antiga do país. O visa difundir repertórios brasileiros grafados de todos os tempos.
Tesouros da música brasileira, concebidos no auge dos ciclos econômicos, caíram no esquecimento pela inexistência de edições. Manuscritos permanecem intocados em arquivos, alguns desde o século XVIII, ou repousam em bibliotecas inacessíveis aos músicos e, portanto, ao público. Para ressuscitar esses repertórios, Rosana Lanzelotte, idealizadora e diretora do projeto, realizou pesquisas e convocou um time de artistas envolvidos no resgate do repertórios brasileiros de todos os tempos.
Pouco restou da vasta produção do compositor Luis Álvares Pinto (Recife, !719 – 1789). Hoje pertencentes ao Instituto Ricardo Brennand em Recife, os raros exemplos de sua música revelam a dimensão de seu talento. Pobre e mulato, Pinto recorreu à batina para ter acesso a estudos em Portugal, onde aperfeiçoou-se como compositor. Peças do compositor serão apresentadas por Ricardo Kanji (flauta barroca) e Rosana Lanzelotte (cravo) em Recife e nas cidades históricas de Marechal Deodoro (AL) e São Cristóvão (SE).
Raridades do acervo da Filarmônica Nossa Senhora da Conceição, instituição musical das mais antigas do país, fundada em 1745, serão apresentadas por sua Banda em Itabaiana em espetáculo que homenageia o intelectual Tobias Barreto, nascido em Sergipe em 7 de junho de 1839.
Em São Paulo e Santos, Vox Brasiliensis e o Duo Horizontes apresentam programas que colocam em evidência compositores locais desde o século XVIII, passando por Carlos Gomes, até os contemporâneos Ernst Mahle e Almeida Prado.
Em julho, acontecem em Tiradentes e Ouro Preto, como parte da comemoração dos 300 anos de Vila Rica, os espetáculos dedicados à produção musical mineira: os Saraus das Cidades do Ouro. Os centros urbanos mais importantes em Minas no século XVIII são Vila Rica e São João del Rei, devido à exploração do ouro, e Diamantina, pelos diamantes. Pujança econômica alavanca a criação musical e as cidades veem nascer um rico patrimônio musical.
A apresentação será nessa sexta-feira a partir das16h, na Igreja Matriz Nossa Senhora da Vitória com entrada gratuita.
Mais informações no site
www.musicabrasilis.org.br
Tesouros da música brasileira, concebidos no auge dos ciclos econômicos, caíram no esquecimento pela inexistência de edições. Manuscritos permanecem intocados em arquivos, alguns desde o século XVIII, ou repousam em bibliotecas inacessíveis aos músicos e, portanto, ao público. Para ressuscitar esses repertórios, Rosana Lanzelotte, idealizadora e diretora do projeto, realizou pesquisas e convocou um time de artistas envolvidos no resgate do repertórios brasileiros de todos os tempos.
Pouco restou da vasta produção do compositor Luis Álvares Pinto (Recife, !719 – 1789). Hoje pertencentes ao Instituto Ricardo Brennand em Recife, os raros exemplos de sua música revelam a dimensão de seu talento. Pobre e mulato, Pinto recorreu à batina para ter acesso a estudos em Portugal, onde aperfeiçoou-se como compositor. Peças do compositor serão apresentadas por Ricardo Kanji (flauta barroca) e Rosana Lanzelotte (cravo) em Recife e nas cidades históricas de Marechal Deodoro (AL) e São Cristóvão (SE).
Raridades do acervo da Filarmônica Nossa Senhora da Conceição, instituição musical das mais antigas do país, fundada em 1745, serão apresentadas por sua Banda em Itabaiana em espetáculo que homenageia o intelectual Tobias Barreto, nascido em Sergipe em 7 de junho de 1839.
Em São Paulo e Santos, Vox Brasiliensis e o Duo Horizontes apresentam programas que colocam em evidência compositores locais desde o século XVIII, passando por Carlos Gomes, até os contemporâneos Ernst Mahle e Almeida Prado.
Em julho, acontecem em Tiradentes e Ouro Preto, como parte da comemoração dos 300 anos de Vila Rica, os espetáculos dedicados à produção musical mineira: os Saraus das Cidades do Ouro. Os centros urbanos mais importantes em Minas no século XVIII são Vila Rica e São João del Rei, devido à exploração do ouro, e Diamantina, pelos diamantes. Pujança econômica alavanca a criação musical e as cidades veem nascer um rico patrimônio musical.
A apresentação será nessa sexta-feira a partir das16h, na Igreja Matriz Nossa Senhora da Vitória com entrada gratuita.
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