Na quarta-feira, 01, o novo delegado da sede do município, Werner Azevedo, foi recebido 
em reunião no Salão Nobre da Prefeitura, onde estavam presentes o secretário chefe de Gabinete, Valdione de Sá; a coordenadora do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), Ana Angélica Costa; o assessor de Comunicação da Prefeitura, Pedro Rocha; representantes de conselhos municipais; presidentes de sindicatos e Associações comunitárias, com o objetivo de aproximar os laços entre a Delegacia e a rede de proteção formada pelos órgãos representados.
A reunião foi proposta pela presidente do Conselho Municipal do Direito da Mulher (Comdim), Gilvânia de Souza, em parceria com o delegado, no intuito 
de fortalecer o combate à violência no município.
Oriundo do município de Barra dos Coqueiros, o delegado Werner Azevedo apresentou a sua experiência naquele logradouro. “Na Barra, a construção do Centro Integrado surtiu efeito positivo e pretendemos dar procedimento à ideia aqui
O delegado enfatizou que é necessário que o sancristovense disponha de um serviço de denúncia que lhe ofereça segurança para que o mesmo a realize. 
Para tanto, citou o ‘181’, através do qual a denúncia pode ser feita em total sigilo, sem ser necessária a identificação.
Preocupado com o quadro criminal atual de São Cristóvão, onde a infância e a adolescência estão vulneráveis, o delegado informou aos presentes que será implantado um programa multidisciplinar, a exemplo do município da Barra dos Coqueiros. “A portaria negativa a possibilidade das crianças estarem em locais que ofereçam risco físico e psicológico, a exemplo de bares, sendo a permissão concedida apenas na companhia dos responsáveis”, informou.
Atencioso à questão da mulher, a 
implantação do ponto de apoio, na Delegacia, o que teve início através da atuação do Comdim em parceria com a Prefeitura, terá continuidade. Werner Azevedo informou que na sexta-feira, 03, se reunirá com o juiz da comarca de São Cristóvão, Manoel Costa Neto, com o objetivo de estudar formas de cobrar o cumprimento do que já é previsto pelo ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente.
Texto e foto: Yara Santos
