Ganzá, cuíca, reco-reco e demais instrumentos de percussão anunciaram na últim
a noite do mês de maio, 31, a chegada do ciclo junino na quarta cidade mais antiga do país. Pelas ruas históricas de São Cristóvão, cerca de 40 componentes do grupo folclórico Caceteiras do Rindú saudaram ao som de muita música e dança aos santos João, Pedro e Antônio.
Sob o comando do Mestre Rindú, o grupo partiu da Casa do Folclore Zeca de Noberto. Responsáveis desde a fundação da Casa, Glória Santos e Neide Quitéria falaram sobre a importância e o prazer em receber o grupo na unidade, que auxilia a propagação do turismo na cidade.
“A cada ano o números de pessoas que vem à cidade para prestigiar essa noite aumenta. Isso é o reflexo
do quanto essa manifestação folclórica é importante para o desenvolvimento cultural e turístico de São Cristóvão” explica Glória.
Nas portas das casas diversos moradores aguardavam ansiosos pela chegada do grupo. Junior Lapa, educador físico, convidou amigos e parentes para juntos aguardarem a passagem da manifestação.
Para sua surpresa e felicidade as Caceteiras do Rindú fizeram um show à parte em sua residência, contagiando todos. “Adoro tudo que tem em minha cidade, assistir o grupo dançando é uma felicidade sem fim, mas tê-los em minha casa é realmente indescritível” falou o
educador.
Muitos moradores fazem questão de acompanhar o grupo folclórico até a Igreja do Carmo, onde a meia-noite, após o badalo do sino, eles se ajoelham e rezam em agradecimento a Deus por mais um período junino.
A moradora Rita Lima foi uma das muitas que fizeram questão de acompanhar todo o percurso. Rita explicou ainda, que faz questão de acompanhar não somente nesta data, mas também em outras apresentações
que as Caceteiras e os demais grupos fazem.
“Sempre participo das apresentações, quer seja em São Cristóvão ou em outro município. Quando sei que minha cidade será representada em algum local, eu estou dentro” disse.
Entre os apaixonados pela rica cultura de São Cristóvão, o compositor da escola de samba Portela, do Rio de Janeiro, Marquinhos Cruz.
Encantado o compositor declarou ser um apaixonado pela cidade, além do amor Marquinhos revelou a semelhança en
tre os ritmos do samba e do som das Caceteiras, onde a maioria dos instrumentos utilizados na escola de samba são utilizados pelo grupo.
Tradição
Todos os anos o grupo se reúne e sai pelas ruas da cidade desfilando sua cultura. Entre os pontos de parada obrigatório está casa de Dona Castor, ex-integrante
do grupo, que faz questão de assistir os companheiros. D. Castor explica que nasceu nas Caceteiras, e apesar de não danças como antes ela e a família fazem questão de prestigiar.
O percurso dura cerca de duas horas e meia, não desanima seu Rindú, mestre e criador do grupo, que em seus 71 anos de vida, sente-se feliz por colocar em prática a cultura passada por seus avós e pais.
Ao chegar na Praça do Carmo a emoção tomou conta de todos, após muita
dança e canto o grupo ajoelhou-se e agradeceu a Deus. A comemoração segue até o final do mês de junho.
Texto e foto: Grazziele Santos
a noite do mês de maio, 31, a chegada do ciclo junino na quarta cidade mais antiga do país. Pelas ruas históricas de São Cristóvão, cerca de 40 componentes do grupo folclórico Caceteiras do Rindú saudaram ao som de muita música e dança aos santos João, Pedro e Antônio.Sob o comando do Mestre Rindú, o grupo partiu da Casa do Folclore Zeca de Noberto. Responsáveis desde a fundação da Casa, Glória Santos e Neide Quitéria falaram sobre a importância e o prazer em receber o grupo na unidade, que auxilia a propagação do turismo na cidade.
“A cada ano o números de pessoas que vem à cidade para prestigiar essa noite aumenta. Isso é o reflexo
do quanto essa manifestação folclórica é importante para o desenvolvimento cultural e turístico de São Cristóvão” explica Glória.Nas portas das casas diversos moradores aguardavam ansiosos pela chegada do grupo. Junior Lapa, educador físico, convidou amigos e parentes para juntos aguardarem a passagem da manifestação.
Para sua surpresa e felicidade as Caceteiras do Rindú fizeram um show à parte em sua residência, contagiando todos. “Adoro tudo que tem em minha cidade, assistir o grupo dançando é uma felicidade sem fim, mas tê-los em minha casa é realmente indescritível” falou o
educador.Muitos moradores fazem questão de acompanhar o grupo folclórico até a Igreja do Carmo, onde a meia-noite, após o badalo do sino, eles se ajoelham e rezam em agradecimento a Deus por mais um período junino.
A moradora Rita Lima foi uma das muitas que fizeram questão de acompanhar todo o percurso. Rita explicou ainda, que faz questão de acompanhar não somente nesta data, mas também em outras apresentações
que as Caceteiras e os demais grupos fazem.“Sempre participo das apresentações, quer seja em São Cristóvão ou em outro município. Quando sei que minha cidade será representada em algum local, eu estou dentro” disse.
Entre os apaixonados pela rica cultura de São Cristóvão, o compositor da escola de samba Portela, do Rio de Janeiro, Marquinhos Cruz.
Encantado o compositor declarou ser um apaixonado pela cidade, além do amor Marquinhos revelou a semelhança en
tre os ritmos do samba e do som das Caceteiras, onde a maioria dos instrumentos utilizados na escola de samba são utilizados pelo grupo.Tradição
Todos os anos o grupo se reúne e sai pelas ruas da cidade desfilando sua cultura. Entre os pontos de parada obrigatório está casa de Dona Castor, ex-integrante
do grupo, que faz questão de assistir os companheiros. D. Castor explica que nasceu nas Caceteiras, e apesar de não danças como antes ela e a família fazem questão de prestigiar.O percurso dura cerca de duas horas e meia, não desanima seu Rindú, mestre e criador do grupo, que em seus 71 anos de vida, sente-se feliz por colocar em prática a cultura passada por seus avós e pais.
Ao chegar na Praça do Carmo a emoção tomou conta de todos, após muita
dança e canto o grupo ajoelhou-se e agradeceu a Deus. A comemoração segue até o final do mês de junho.Texto e foto: Grazziele Santos
