A coordenação do Programa de Erradicaç
ão do Trabalho Infantil (Peti), no município de São Cristóvão, está preparando as crianças e adolescentes de todas as unidades, distribuídas entre sede e povoados, para a comemoração do Carnaval, evento que será promovido pela Secretaria Municipal da Inclusão e do Desenvolvimento Social no dia 03 de Março.
Na sede, os oficineiros, monitores e a coordenadora, Sandra Lima, junto com as crianças, estão engajados na preparação, seja através da confecção de acessórios ou mesmo, na construção de um repertório carnavalesco, que será apresentado pelo coral “Vozes da Esperança”.
A oficineira Elisângela dos Santos trabalha com as turmas do período da manhã e da tarde, cada uma composta por 10 meninas, sendo 20 ao total. A confecção de tiaras, que viraram moda após serem usadas por uma participante do reality show Big Brother, que junto com uma flor é utilizada na testa e logo a criatividade das meninas mostrou que pode ser usada como cinto e colar.
“A turma é formada por meninas que já conheciam a técnica do bordado e por outras que estão aprendendo os pontos baixo, alto e altíssimo. Aqui, usando linha, agulha e tesoura, fazemos a flor em crochê e a trança, onde é anexada para ser usada como acessório no cabelo. Vamos produzir cerca de 100 tiaras, para serem distribuídas para as meninas que participam do Peti da sede e dos povoados e, se houver tempo, faremos máscaras e
colares e depois pretendemos dar continuidade aos trabalhos em crochê”, informou a oficineira.
De um lado, as meninas produzindo colares e flores, do outro, a cantoria que relembra os bons tempos dos carnavais, aos quais, certamente pela idade que têm de 07 a 15 anos, não alcançaram, com marchinhas e sambas, sob a maestria de Clara Raquel Mangueira Santos Souza.
O coral “Vozes da Esperança” está ensaiando as músicas e os refrões tomam conta da vizinhança: “Se a canoa não virar, eu
chego lá, Rema rema rema remador”; “Se você fosse sincera,aurora”; “Taí, eu fiz tudo pra você gostar de mim, ó meu bem não faz assim comigo não, você tem que me dar seu coração”; “Sabiá lá na gaiola fez um buraquinho”, e animam toda a vizinhança.
“No Coral, as turmas da manhã e da tarde estão juntas, formadas por crianças com idades entre 07 e 15 anos, que estão ensaiando seis marchinhas e um samba, unindo música e coreografia próprias para o carnaval, que serão apresentadas no dia 03 de Março”, revelou a maestra.
A coordenadora do Peti, Sandra Lima, explicou que o carnaval está sendo trabalhado com as crianças na direção de um resgate cultural que teve início com a história de todo o estado, e dedicou quase dois meses para realizar a pesquisa do Carnaval de São Cristóvão.
“As crianças estão envolvidas na temática através das oficinas de artes manuais, pintura e canto, cuja produção será exposta ao final do ano, na Feira de Artes. Nos meses de Fevereiro e Março, realizamos a pesquisa do Carnaval de São Cristóvão, trabalhando o resgate cultural, fortalecendo o vínculo das crianças com a comunidade, por meio da Oficina de Cidadania”, afirmou a coordenadora.
Texto e foto: Yara Santos
ão do Trabalho Infantil (Peti), no município de São Cristóvão, está preparando as crianças e adolescentes de todas as unidades, distribuídas entre sede e povoados, para a comemoração do Carnaval, evento que será promovido pela Secretaria Municipal da Inclusão e do Desenvolvimento Social no dia 03 de Março.Na sede, os oficineiros, monitores e a coordenadora, Sandra Lima, junto com as crianças, estão engajados na preparação, seja através da confecção de acessórios ou mesmo, na construção de um repertório carnavalesco, que será apresentado pelo coral “Vozes da Esperança”.
A oficineira Elisângela dos Santos trabalha com as turmas do período da manhã e da tarde, cada uma composta por 10 meninas, sendo 20 ao total. A confecção de tiaras, que viraram moda após serem usadas por uma participante do reality show Big Brother, que junto com uma flor é utilizada na testa e logo a criatividade das meninas mostrou que pode ser usada como cinto e colar.
“A turma é formada por meninas que já conheciam a técnica do bordado e por outras que estão aprendendo os pontos baixo, alto e altíssimo. Aqui, usando linha, agulha e tesoura, fazemos a flor em crochê e a trança, onde é anexada para ser usada como acessório no cabelo. Vamos produzir cerca de 100 tiaras, para serem distribuídas para as meninas que participam do Peti da sede e dos povoados e, se houver tempo, faremos máscaras e
colares e depois pretendemos dar continuidade aos trabalhos em crochê”, informou a oficineira.De um lado, as meninas produzindo colares e flores, do outro, a cantoria que relembra os bons tempos dos carnavais, aos quais, certamente pela idade que têm de 07 a 15 anos, não alcançaram, com marchinhas e sambas, sob a maestria de Clara Raquel Mangueira Santos Souza.
O coral “Vozes da Esperança” está ensaiando as músicas e os refrões tomam conta da vizinhança: “Se a canoa não virar, eu
chego lá, Rema rema rema remador”; “Se você fosse sincera,aurora”; “Taí, eu fiz tudo pra você gostar de mim, ó meu bem não faz assim comigo não, você tem que me dar seu coração”; “Sabiá lá na gaiola fez um buraquinho”, e animam toda a vizinhança.“No Coral, as turmas da manhã e da tarde estão juntas, formadas por crianças com idades entre 07 e 15 anos, que estão ensaiando seis marchinhas e um samba, unindo música e coreografia próprias para o carnaval, que serão apresentadas no dia 03 de Março”, revelou a maestra.
A coordenadora do Peti, Sandra Lima, explicou que o carnaval está sendo trabalhado com as crianças na direção de um resgate cultural que teve início com a história de todo o estado, e dedicou quase dois meses para realizar a pesquisa do Carnaval de São Cristóvão.
“As crianças estão envolvidas na temática através das oficinas de artes manuais, pintura e canto, cuja produção será exposta ao final do ano, na Feira de Artes. Nos meses de Fevereiro e Março, realizamos a pesquisa do Carnaval de São Cristóvão, trabalhando o resgate cultural, fortalecendo o vínculo das crianças com a comunidade, por meio da Oficina de Cidadania”, afirmou a coordenadora.
Texto e foto: Yara Santos
