Na manhã desta quinta-feira, 17, a Subcomandante da 1ª Companhia de Policia Comunitária, Iris Lessy Santos Gomes, convocou os órgãos de proteção dos Direitos da Mulher do município de São Cristóvão, para apresentar um levantamento do índice de ocorrências de violência doméstica contra a mulher, registradas no mês de Janeiro, e solicitar da Secretaria Municipal da Inclusão e do Desenvolvimento Social, uma parceria no atendimento as vítimas. A reunião ocorreu no Salão Nobre da Prefeitura.
A reunião promoveu o encontro de representantes da Prefeitura Municipal, através do secretário Chefe de Gabinete, Valdione Sá; da Secretaria Municipal da Inclusão e do Desenvolvimento Social; CRAS; CREAS; Coordenação Municipal de Mulheres Trabalhadoras Rurais; Conselho Municipal dos Direitos da Mulher; Secretaria Municipal da Educação; Secretaria de Planejamento; Delegacia; Procuradoria Municipal e Secretaria Municipal da Saúde.
Segundo a subcomandante, 20% dos atendimentos registrados no mês de Janeiro, são de violência doméstica contra a mulher, por isso tornou-se importante e urgente a necessidade de um atendimento qualificado à vítima desta violência.
“O que nos preocupa bastante é o número de ocorrências que a comunidade fica sabendo, mas que por fatores emocionais, dependência financeira, medo e os valores culturais, se calam e não denunciam o agressor, mas toda a família é agredida, pois em meio à relação existem adolescentes e crianças, porém o caso não é notificado”, disse. A subcomandante revelou que, por iniciativa própria, os policiais conversam com as vítimas da agressão doméstica, orientando-as.
A coordenadora Municipal de Mulheres Trabalhadoras Rurais, Maria Félix dos Santos, também representante do Sindicato dos Trabalhares Rurais de São Cristóvão, revelou que existem muitos casos de violência doméstica entre as trabalhadoras, mas que fala com as mulheres para que as esposas conversem com os seus respectivos maridos e trabalha a conscientização do homem sobre o que é classificado como agressão contra as mulheres.
“Existem vários casos entre as trabalhadoras, às vezes, por ciúmes, as próprias mulheres dão início às agressões aos seus maridos. Mas tento conscientizá-los sobre o que é agressão doméstica contra a mulher, o que pode ser verbal ou físico, por isso quando a agressão acontece repetidas vezes, aconselho os cônjuges deixarem o relacionamento”, disse.
O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher esteve representado pela presidenta, Gilvânia de Souza, que revelou estar trabalhando junto com a Prefeitura e o delegado Ronaldo Marinho, a construção de uma sala própria para atender as vítimas de agressão, na Delegacia do Município, dedicando a elas atenção qualificada.
O secretário Chefe de Gabinete, Valdione Sá, representou o prefeito Alex Rocha, na reunião e revelou que o órgão está sensibilizado com a causa e deve apoiar a construção da sala.
A violência doméstica contra a mulher no município de São Cristóvão está sendo tratada com a importância que merece, pois os índices revelam que o número de ocorrências registradas é alarmante.
Texto: Yara Santos
Foto: Grazziele Santos
A reunião promoveu o encontro de representantes da Prefeitura Municipal, através do secretário Chefe de Gabinete, Valdione Sá; da Secretaria Municipal da Inclusão e do Desenvolvimento Social; CRAS; CREAS; Coordenação Municipal de Mulheres Trabalhadoras Rurais; Conselho Municipal dos Direitos da Mulher; Secretaria Municipal da Educação; Secretaria de Planejamento; Delegacia; Procuradoria Municipal e Secretaria Municipal da Saúde.
Segundo a subcomandante, 20% dos atendimentos registrados no mês de Janeiro, são de violência doméstica contra a mulher, por isso tornou-se importante e urgente a necessidade de um atendimento qualificado à vítima desta violência.
“O que nos preocupa bastante é o número de ocorrências que a comunidade fica sabendo, mas que por fatores emocionais, dependência financeira, medo e os valores culturais, se calam e não denunciam o agressor, mas toda a família é agredida, pois em meio à relação existem adolescentes e crianças, porém o caso não é notificado”, disse. A subcomandante revelou que, por iniciativa própria, os policiais conversam com as vítimas da agressão doméstica, orientando-as.
A coordenadora Municipal de Mulheres Trabalhadoras Rurais, Maria Félix dos Santos, também representante do Sindicato dos Trabalhares Rurais de São Cristóvão, revelou que existem muitos casos de violência doméstica entre as trabalhadoras, mas que fala com as mulheres para que as esposas conversem com os seus respectivos maridos e trabalha a conscientização do homem sobre o que é classificado como agressão contra as mulheres.
“Existem vários casos entre as trabalhadoras, às vezes, por ciúmes, as próprias mulheres dão início às agressões aos seus maridos. Mas tento conscientizá-los sobre o que é agressão doméstica contra a mulher, o que pode ser verbal ou físico, por isso quando a agressão acontece repetidas vezes, aconselho os cônjuges deixarem o relacionamento”, disse.
O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher esteve representado pela presidenta, Gilvânia de Souza, que revelou estar trabalhando junto com a Prefeitura e o delegado Ronaldo Marinho, a construção de uma sala própria para atender as vítimas de agressão, na Delegacia do Município, dedicando a elas atenção qualificada.
O secretário Chefe de Gabinete, Valdione Sá, representou o prefeito Alex Rocha, na reunião e revelou que o órgão está sensibilizado com a causa e deve apoiar a construção da sala.
A violência doméstica contra a mulher no município de São Cristóvão está sendo tratada com a importância que merece, pois os índices revelam que o número de ocorrências registradas é alarmante.
Texto: Yara Santos
Foto: Grazziele Santos
