Com o título “Turismo e Patrimônio Material”, a superintendente do IPHAN em Sergipe, Terezinha Oliva, realizou a última palestra da programação de encerramento do curso de monitor de turismo ofertado pela Prefeitura Municipal de São Cristóvão, através da Secretaria da Cultura e Turismo, em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS), o Instituto Federal de Sergipe (IFS) e o Sebrae com a duração de dois meses, à população local.
Antes da palestra, uma mesa foi composta pela representante do executivo, a secretária de Cultura e Turismo, Aglaé Fontes; superintendente do IPHAN em Sergipe, Terezinha Oliva; representante do Sebrae, Bianca Farias; representante da UFS, professor Luís Henrique Souza e os representantes do IFS, os professores Jaime Barros e Lílian Mesquita.
Durante a sua fala, Terezinha Oliva abordou a questão histórica da fundação, conquista e povoamento de São Cristóvão, além de esclarecer diversas dúvidas dos formandos quanto aos estilos barroco, clássico e neoclássico presentes nos prédios da cidade patrimônio.
“São Cristóvão mudou três vezes de lugar, chegando até onde está hoje, tendo sido este considerado um local seguro. Sua fundação mostra a importância da cidade que já nasceu como tal e, ao mesmo tempo, revela a morte de mais de 4 mil indígenas que lutaram contra os colonizadores. É preciso honestidade para se tratar da história, não é possível mentir quando não se conhece ou se sabe a história do município”, disse.
Ao falar sobre a importância do patrimônio material, enfatizou que no mundo, apenas 911 monumentos receberam a chancela de patrimônio da humanidade, e São Cristóvão possui um dos 18 bens do país reconhecidos, a Praça São Francisco.
“A construção urbanística portuguesa e espanhola é sintetizada na Praça São Francisco, de onde saem as ruas principais. Em 1941, o IPHAN já dá início ao reconhecimento da importância do município, em 1967, é elevada à categoria de monumento nacional”, pontuou.
O título repercutiu mundialmente e hoje, São Cristóvão entrou para o roteiro internacional histórico-cultural. “Ganhamos visibilidade internacional. Podemos ter um turismo rentável, portanto precisamos receber bem o turista, dar informações seguras e condições de qualidade para que o turista possa ter um bom atendimento enquanto passa seus dias conosco”, alertou.
A superintendente apresentou alguns dos critérios que foram observados para que o título fosse reconhecido, a exemplo da fusão dos modos de ocupação portuguesa e espanhola. Também apresentou os bens móveis, como o Museu Histórico de Sergipe, de Arte Sacra e o Museu dos Ex-votos, composto por peças que podem ser transportadas.
Ao final de sua palestra, Terezinha Oliva apresentou o poema ‘São Cristóvão’, escrito por Alberto Carvalho, de 1971, ressaltando na sua escrita a previsão do reconhecimento da riqueza do município: “A fina malha do tempo acoberta os passos no espaço da antiga capital [...]”.
Antes do encerramento da programação, a aluna Eliene Marcelo foi convidada a se pronunciar em nome da turma, no sentido de se conhecer o que os formandos acharam do curso. “Mesmo sendo pedagoga, fiz questão de fazer o curso e estou muito agradecida pela oportunidade”, sintetizou.
A diretora de turismo, Silene Lazarito fez o uso breve da palavra, onde expôs que a importância da capacitação deve-se ao enriquecimento e profissionalização da atividade turística em São Cristóvão e agradeceu às entidades parceiras que permitiram a realização do curso de Monitor de Turismo.
Representante da Universidade Federal de Sergipe, o professor do curso, Luís Henrique Souza, declarou-se apaixonado pela cidade e crédulo no crescimento do turismo local e provocou a população. “De que adianta toda a riqueza patrimonial se a população não conhecê-la? Espero que São Cristóvão se torne uma cidade auto-sustentável”, disse.
O professor Jaime Barros, do IFS, revelou que é preciso ter muita paciência e persistir no desenvolvimento e aprimoramento da atividade. “Espero que a turma abrace as instituições que deram apoio para a realização do curso, da Prefeitura até o Sebrae. Não parem por aqui, nós do IFS, estamos de portas abertas para outros cursos. É preciso sempre estudar e nunca parar de se qualificar. Já estamos nos articulando com a Secretaria de Cultura e Turismo para futuras ofertas de emprego”, falou.
Representando a diretoria executiva do Sebrae, Bianca Farias informou que os certificados de conclusão do Curso de Monitor de Turismo serão entregues à Secretaria de Cultura e Turismo na próxima semana. Após uma série de considerações, foi oferecido um dedo de prosa, adotando a língua do país, com a proposta de enaltecer a riqueza da terra.
Texto: Yara Santos
Antes da palestra, uma mesa foi composta pela representante do executivo, a secretária de Cultura e Turismo, Aglaé Fontes; superintendente do IPHAN em Sergipe, Terezinha Oliva; representante do Sebrae, Bianca Farias; representante da UFS, professor Luís Henrique Souza e os representantes do IFS, os professores Jaime Barros e Lílian Mesquita.
Durante a sua fala, Terezinha Oliva abordou a questão histórica da fundação, conquista e povoamento de São Cristóvão, além de esclarecer diversas dúvidas dos formandos quanto aos estilos barroco, clássico e neoclássico presentes nos prédios da cidade patrimônio.
“São Cristóvão mudou três vezes de lugar, chegando até onde está hoje, tendo sido este considerado um local seguro. Sua fundação mostra a importância da cidade que já nasceu como tal e, ao mesmo tempo, revela a morte de mais de 4 mil indígenas que lutaram contra os colonizadores. É preciso honestidade para se tratar da história, não é possível mentir quando não se conhece ou se sabe a história do município”, disse.
Ao falar sobre a importância do patrimônio material, enfatizou que no mundo, apenas 911 monumentos receberam a chancela de patrimônio da humanidade, e São Cristóvão possui um dos 18 bens do país reconhecidos, a Praça São Francisco.
“A construção urbanística portuguesa e espanhola é sintetizada na Praça São Francisco, de onde saem as ruas principais. Em 1941, o IPHAN já dá início ao reconhecimento da importância do município, em 1967, é elevada à categoria de monumento nacional”, pontuou.
O título repercutiu mundialmente e hoje, São Cristóvão entrou para o roteiro internacional histórico-cultural. “Ganhamos visibilidade internacional. Podemos ter um turismo rentável, portanto precisamos receber bem o turista, dar informações seguras e condições de qualidade para que o turista possa ter um bom atendimento enquanto passa seus dias conosco”, alertou.
A superintendente apresentou alguns dos critérios que foram observados para que o título fosse reconhecido, a exemplo da fusão dos modos de ocupação portuguesa e espanhola. Também apresentou os bens móveis, como o Museu Histórico de Sergipe, de Arte Sacra e o Museu dos Ex-votos, composto por peças que podem ser transportadas.
Ao final de sua palestra, Terezinha Oliva apresentou o poema ‘São Cristóvão’, escrito por Alberto Carvalho, de 1971, ressaltando na sua escrita a previsão do reconhecimento da riqueza do município: “A fina malha do tempo acoberta os passos no espaço da antiga capital [...]”.
Antes do encerramento da programação, a aluna Eliene Marcelo foi convidada a se pronunciar em nome da turma, no sentido de se conhecer o que os formandos acharam do curso. “Mesmo sendo pedagoga, fiz questão de fazer o curso e estou muito agradecida pela oportunidade”, sintetizou.
A diretora de turismo, Silene Lazarito fez o uso breve da palavra, onde expôs que a importância da capacitação deve-se ao enriquecimento e profissionalização da atividade turística em São Cristóvão e agradeceu às entidades parceiras que permitiram a realização do curso de Monitor de Turismo.
Representante da Universidade Federal de Sergipe, o professor do curso, Luís Henrique Souza, declarou-se apaixonado pela cidade e crédulo no crescimento do turismo local e provocou a população. “De que adianta toda a riqueza patrimonial se a população não conhecê-la? Espero que São Cristóvão se torne uma cidade auto-sustentável”, disse.
O professor Jaime Barros, do IFS, revelou que é preciso ter muita paciência e persistir no desenvolvimento e aprimoramento da atividade. “Espero que a turma abrace as instituições que deram apoio para a realização do curso, da Prefeitura até o Sebrae. Não parem por aqui, nós do IFS, estamos de portas abertas para outros cursos. É preciso sempre estudar e nunca parar de se qualificar. Já estamos nos articulando com a Secretaria de Cultura e Turismo para futuras ofertas de emprego”, falou.
Representando a diretoria executiva do Sebrae, Bianca Farias informou que os certificados de conclusão do Curso de Monitor de Turismo serão entregues à Secretaria de Cultura e Turismo na próxima semana. Após uma série de considerações, foi oferecido um dedo de prosa, adotando a língua do país, com a proposta de enaltecer a riqueza da terra.
Texto: Yara Santos
