Em meio aos desequilíbrios existentes no primeiro núcleo com que interagimos, a família, as crianças são quem mais sofrem, tanto pela sua indefesa, quanto por não compreenderem que, muitas vezes, é preciso separá-las do pai e da mãe, para mantê-las em segurança e não deixar que o amor genuíno dedicado a esses dois personagens determinantes na sua existência seja manchado pela violência.
No município de São Cristóvão, as crianças em situação de vulnerabilidade familiar são enviadas à Casa da Criança, um abrigo temporário, onde permanecem até que, em juízo, seja decidido o que é melhor para a mesma.
O abrigo está ligado ao Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), que é subordinado a Secretaria Municipal da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social, desenvolve um importante trabalho social através do órgão.
Composto por uma equipe renovada há oito meses, o abrigo conta com uma psicóloga, uma assistente social, uma pedagoga, uma cuidadora – pessoa que acompanha as idas das crianças ao médico, passeios e exames clínicos-, duas executoras, sendo um responsável pela limpeza e outra pela alimentação, uma diretora e um vigilante, que faz toda a segurança dop abrigo.
São enviadas a unidade, crianças com idades de 0 a 10 anos, sendo possível abrigar adolescentes de 10 a 13, excepcionalmente para pernoites. “Já oficializamos um pedido jurídico para que sejam enviadas crianças de 0 a 10 anos, pois a estrutura física não comporta um público com idade superior”, informou a pedagoga Paula Lima.
De acordo com Paula, hoje, estão abrigadas 15 crianças que continuam com os estudos, desfrutam de reforço escolar ofertado pela cuidadora.
“As crianças aguardam a averiguação da possibilidade do retorno para o lar, com relatórios das análises psicológicas e assistencial. A primeira opção é o lar de onde foi retirada, desde que passe a oferecer as condições para a sua criação, caso não seja possível, a segunda etapa são os parentes, e se não houver possibilidade, é destituída e remanejada a abrigos de acordo com a idade e levada à adoção”, detalhou a pedagoga.
As crianças que têm mais de 10 anos são remanejadas para abrigos do estado. Paula Lima fez questão de deixar claro, que os abrigos não são depósitos de crianças e, em específico, a Casa da Criança, em São Cristóvão, é um abrigo temporário com condições físicas para receber crianças de 0 a 10 anos.
Doações
A unidade está aberta a receber donativos da população, que possa doar tanto vestimentas para crianças, quanto para adultos, no caso, se ocorrer, é enviado aos familiares das crianças abrigadas, a exemplo de mobiliário, eletros e brinquedos.
Um dos grandes parceiros do abrigo é o Centro Educacional Professor Manuel, localizado na capital, que doou carrinho de bebê, berço, beliche gira-gira e ventiladores. A equipe técnica está presente de segunda à sexta, e a cuidadora e a executora fazem plantões durante o final de semana. A Casa da Criança está localizada à Rua Pedro Amado, nº 05, Centro de São Cristóvão.
Texto: Yara Santos
No município de São Cristóvão, as crianças em situação de vulnerabilidade familiar são enviadas à Casa da Criança, um abrigo temporário, onde permanecem até que, em juízo, seja decidido o que é melhor para a mesma.
O abrigo está ligado ao Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), que é subordinado a Secretaria Municipal da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social, desenvolve um importante trabalho social através do órgão.
Composto por uma equipe renovada há oito meses, o abrigo conta com uma psicóloga, uma assistente social, uma pedagoga, uma cuidadora – pessoa que acompanha as idas das crianças ao médico, passeios e exames clínicos-, duas executoras, sendo um responsável pela limpeza e outra pela alimentação, uma diretora e um vigilante, que faz toda a segurança dop abrigo.
São enviadas a unidade, crianças com idades de 0 a 10 anos, sendo possível abrigar adolescentes de 10 a 13, excepcionalmente para pernoites. “Já oficializamos um pedido jurídico para que sejam enviadas crianças de 0 a 10 anos, pois a estrutura física não comporta um público com idade superior”, informou a pedagoga Paula Lima.
De acordo com Paula, hoje, estão abrigadas 15 crianças que continuam com os estudos, desfrutam de reforço escolar ofertado pela cuidadora.
“As crianças aguardam a averiguação da possibilidade do retorno para o lar, com relatórios das análises psicológicas e assistencial. A primeira opção é o lar de onde foi retirada, desde que passe a oferecer as condições para a sua criação, caso não seja possível, a segunda etapa são os parentes, e se não houver possibilidade, é destituída e remanejada a abrigos de acordo com a idade e levada à adoção”, detalhou a pedagoga.
As crianças que têm mais de 10 anos são remanejadas para abrigos do estado. Paula Lima fez questão de deixar claro, que os abrigos não são depósitos de crianças e, em específico, a Casa da Criança, em São Cristóvão, é um abrigo temporário com condições físicas para receber crianças de 0 a 10 anos.
Doações
A unidade está aberta a receber donativos da população, que possa doar tanto vestimentas para crianças, quanto para adultos, no caso, se ocorrer, é enviado aos familiares das crianças abrigadas, a exemplo de mobiliário, eletros e brinquedos.
Um dos grandes parceiros do abrigo é o Centro Educacional Professor Manuel, localizado na capital, que doou carrinho de bebê, berço, beliche gira-gira e ventiladores. A equipe técnica está presente de segunda à sexta, e a cuidadora e a executora fazem plantões durante o final de semana. A Casa da Criança está localizada à Rua Pedro Amado, nº 05, Centro de São Cristóvão.
Texto: Yara Santos