Tum-tum, piscatunga tá, piscatunga laribê, piscatungatinga, Oê beri beri beri bê, piscatunga laribê, piscatunga tá. A Coordenação da Biblioteca Pública Municipal Senador Lourival Baptista encerrou nesta sexta-feira, 18, o Ciclo de Estudos Afrobrasileiros realizado ontem e hoje. A finalização contou com a participação da secretária Municipal de Cultura e Turismo de São Cristóvão, a professora Aglaé Fontes e, na platéia, os estudantes do Colégio Público Estadual Elísio Carmelo.
Quebrando todo o protocolo, a professora transformou a ‘palestra’ numa conversa, intitulada “A África está em nós”, levando os adolescentes a interagirem e à descoberta da contribuição dos povos que miscigenaram o país nas palavras, na culinária, nos trajes, na música, no culto e em tantas outras expressões que evidenciam o índio, o europeu e o negro.
Presente, o professor de português do Elísio Carmelo, Edílson Santos da Conceição, acompanhou toda a programação em companhia dos estudantes, observando as afirmações feitas pela professora, assim como “o que faremos é desarrumar o que conhecemos sobre a África para arrumar de outro jeito sem preconceito”.
Em sua fala, a professora levou os estudantes a identificar o quanto de África existe em cada um de deles e no cotidiano, a exemplo do folclore, onde folguedos como cacumbi e as taieiras têm matriz africana, sendo que o segundo faz louvação aos orixás. Também da mesma matriz, o samba-de-coco, e em São Cristóvão, existem os grupos de dona Acácia; de dona Madalena, da Ilha Grande.
Na música, o batuque e instrumentos como caxixi, cuíca, pandeiro, agogô são de origem africana. No traje, os colares, brincos, pulseiras são costumes de origem africana. Na culinária, comidas que levam dendê e o coco no seu preparo, a exemplo do acarajé, vatapá, bobó, caruru e a moqueca são de origem africana.
“A oralidade foi a maneira como questões tradicionais foram passadas de pai para filho, o que nos leva à repetição de palavras como calundu, cafuné, dengo, moleque, calunga, quitutes, samba (semba), e caçula, sem nem percebermos que estamos pronunciando palavras de origem africana”, explicou a professora.
Ao final de sua fala, com a ajuda do professor Edílson, a professora sorteou camisas do evento em prol da Diversidade e pela Paz.
Quebrando todo o protocolo, a professora transformou a ‘palestra’ numa conversa, intitulada “A África está em nós”, levando os adolescentes a interagirem e à descoberta da contribuição dos povos que miscigenaram o país nas palavras, na culinária, nos trajes, na música, no culto e em tantas outras expressões que evidenciam o índio, o europeu e o negro.
Presente, o professor de português do Elísio Carmelo, Edílson Santos da Conceição, acompanhou toda a programação em companhia dos estudantes, observando as afirmações feitas pela professora, assim como “o que faremos é desarrumar o que conhecemos sobre a África para arrumar de outro jeito sem preconceito”.
Em sua fala, a professora levou os estudantes a identificar o quanto de África existe em cada um de deles e no cotidiano, a exemplo do folclore, onde folguedos como cacumbi e as taieiras têm matriz africana, sendo que o segundo faz louvação aos orixás. Também da mesma matriz, o samba-de-coco, e em São Cristóvão, existem os grupos de dona Acácia; de dona Madalena, da Ilha Grande.
Na música, o batuque e instrumentos como caxixi, cuíca, pandeiro, agogô são de origem africana. No traje, os colares, brincos, pulseiras são costumes de origem africana. Na culinária, comidas que levam dendê e o coco no seu preparo, a exemplo do acarajé, vatapá, bobó, caruru e a moqueca são de origem africana.
“A oralidade foi a maneira como questões tradicionais foram passadas de pai para filho, o que nos leva à repetição de palavras como calundu, cafuné, dengo, moleque, calunga, quitutes, samba (semba), e caçula, sem nem percebermos que estamos pronunciando palavras de origem africana”, explicou a professora.
Ao final de sua fala, com a ajuda do professor Edílson, a professora sorteou camisas do evento em prol da Diversidade e pela Paz.
A professora fez uma doação da Coleção "A África está em nós", à Biblioteca, disponibilizando essa literatura a todo coletivo.“Minha esperança são vocês, jovens, que têm que se orgulhar de tudo que somos e temos”, finalizou.
Lenda- No escuro, todos os bichos se reuniram para ver quem teria coragem para ir buscar um pedacinho do sol que brilhava distante. O leão foi o primeiro, mas não pôde com o sol, em seguida, o urubu-rei, imponente com suas asas negras, trouxe um pedacinho do sol na cabeça, mas logo sentiu um cheirinho de queimado e percebeu que não conseguiu trazer o sol; o gambá aventurou-se, mas ao pôr o pedaço do sol na cauda, esta começou a pegar fogo e o bicho mergulhou no rio para aliviar o calor, dando, aí, o listrado que todos têm; de repente, enfrentando o escárnio de todos os bichos, a vovó-aranha disse que traria o sol. Sob as risadas de todos, teceu uma grande teia até o sol e levou consigo um potinho com tampa, onde tirou um pedacinho do sol, pôs ali dentro, tampou e escorregou pela teia, trazendo-o para não mais haver a escuridão. Todos os bichos entenderam que não foi a imponência, muito menos a força da vovó-aranha que a fez conseguir, mas a sabedoria e cada um de nós tem sabedoria. Esta é a forma dos africanos contarem o surgimento do sol.
Texto e Fotos: Yara Santos