Localizado à extrema esquerda de quem está de frente para o palco da Feira de Sergipe, em sua 19ª edição, realizada na Orla de Atalaia, na capital, o estande do município de São Cristóvão mostra as riquezas culturais dos artesãos da cidade, que surpreendem desde as técnicas aplicadas em bordados até os doces da Cooperativa do Povoado Cabrita, além da história, contada através de material audiovisual.
A Feira de Sergipe é um evento que acontece no período de 19 a 30 de janeiro e, no primeiro dia, o estande envolto de chitas, decorado com as peças criativas das artesãs do município, recebeu a visita do governador do Estado, Marcelo Déda, acompanhado da primeira-dama e secretária da Inclusão e do Desenvolvimento Social, Eliane Aquino.
A Prefeitura Municipal de São Cristóvão, através da Secretaria Municipal da Cultura e do Turismo, convidou os artesãos, promovendo transporte, o estande e a visibilidade ao grande patrimônio que destaca São Cristóvão das demais, ‘o fazer’.
Expostos no estande, os panos de prato, jogos americanos, bordados em ponto de cruz, vagonites revelam a arte de Dilvanete dos Santos, a popular ‘Dilma’, moradora do Povoado Timbó, onde há oito anos aprendeu a arte e tem ensinado, através de cursos, para as familiares.
“Trabalhei numa casa onde a minha patroa fazia bordados, daí eu comprei uma revista na banca, aprendi e, hoje, sou eu quem ensina e faz encomendas para enxovais”, disse a sancristovense determinada.
A prodígio mora numa rua localizada nas imediações da Associação de Moradores do Povoado Timbó, onde, posteriormente, pretende ministrar cursos.
O jogo de banheiro bem trabalhado em bordados e desenhos de bom gosto pode ser adquirido pelo preço de R$ 90,00 ou encomendado ao desejo do cliente.
Maria das Graças Batista dos Santos é irmã de dona Dilma e há seis meses aprendeu a bordar, uma atividade que já complementa a sua renda. “Já temos 12 pessoas no grupo de aprendizes dos bordados”, afirmou.
Pela loja, bonecas, panos, colares e doces preenchem o estande de São Cristóvão. Em especial, os doces de araçá, umbu, goiaba com calda, leite com calda, balas de banana, caju e ameixa e cocadas.
A senhora Maria Izabel Santos é doceira do Povoado Cabrita, onde há muitos anos começou com a produção individual de doces e, atualmente, organizadas em Cooperativa, o que foi conquistado através da participação da Tânia Santos, a popular ‘dona Santaninha’.
“Há 20 anos, faço doce e ensino aos meus familiares. Antigamente, era cada um em suas casas e, hoje, estamos organizados em Cooperativa, é mais higiênico e rentável”, explicou a doceira.
Dona Maria Izabel explicou que todos os cooperados passaram por um curso de higiene na Universidade Federal de Sergipe e, agora, integra a sala de produção. Segundo informou a doceira, a Cooperativa é um sonho realizado há três anos.
“Daqui para o meio do ano, escoaremos a nossa produção para a alimentação escolar e o nome da organização agora é Cooperativa Familiar do Povoado Cabrita, CooperUnidoces”, concluiu a doceira.
Segundo expositores que já participaram de outras versões da Feira de Sergipe, o evento é uma importante oportunidade para divulgar os produtos da terra e fazer negócios.
Texto: Yara Santos
Foto: Grazziele Santos
A Feira de Sergipe é um evento que acontece no período de 19 a 30 de janeiro e, no primeiro dia, o estande envolto de chitas, decorado com as peças criativas das artesãs do município, recebeu a visita do governador do Estado, Marcelo Déda, acompanhado da primeira-dama e secretária da Inclusão e do Desenvolvimento Social, Eliane Aquino.
A Prefeitura Municipal de São Cristóvão, através da Secretaria Municipal da Cultura e do Turismo, convidou os artesãos, promovendo transporte, o estande e a visibilidade ao grande patrimônio que destaca São Cristóvão das demais, ‘o fazer’.
Expostos no estande, os panos de prato, jogos americanos, bordados em ponto de cruz, vagonites revelam a arte de Dilvanete dos Santos, a popular ‘Dilma’, moradora do Povoado Timbó, onde há oito anos aprendeu a arte e tem ensinado, através de cursos, para as familiares.
“Trabalhei numa casa onde a minha patroa fazia bordados, daí eu comprei uma revista na banca, aprendi e, hoje, sou eu quem ensina e faz encomendas para enxovais”, disse a sancristovense determinada.
A prodígio mora numa rua localizada nas imediações da Associação de Moradores do Povoado Timbó, onde, posteriormente, pretende ministrar cursos.
O jogo de banheiro bem trabalhado em bordados e desenhos de bom gosto pode ser adquirido pelo preço de R$ 90,00 ou encomendado ao desejo do cliente.
Maria das Graças Batista dos Santos é irmã de dona Dilma e há seis meses aprendeu a bordar, uma atividade que já complementa a sua renda. “Já temos 12 pessoas no grupo de aprendizes dos bordados”, afirmou.
Pela loja, bonecas, panos, colares e doces preenchem o estande de São Cristóvão. Em especial, os doces de araçá, umbu, goiaba com calda, leite com calda, balas de banana, caju e ameixa e cocadas.
A senhora Maria Izabel Santos é doceira do Povoado Cabrita, onde há muitos anos começou com a produção individual de doces e, atualmente, organizadas em Cooperativa, o que foi conquistado através da participação da Tânia Santos, a popular ‘dona Santaninha’.
“Há 20 anos, faço doce e ensino aos meus familiares. Antigamente, era cada um em suas casas e, hoje, estamos organizados em Cooperativa, é mais higiênico e rentável”, explicou a doceira.
Dona Maria Izabel explicou que todos os cooperados passaram por um curso de higiene na Universidade Federal de Sergipe e, agora, integra a sala de produção. Segundo informou a doceira, a Cooperativa é um sonho realizado há três anos.
“Daqui para o meio do ano, escoaremos a nossa produção para a alimentação escolar e o nome da organização agora é Cooperativa Familiar do Povoado Cabrita, CooperUnidoces”, concluiu a doceira.
Segundo expositores que já participaram de outras versões da Feira de Sergipe, o evento é uma importante oportunidade para divulgar os produtos da terra e fazer negócios.
Texto: Yara Santos
Foto: Grazziele Santos
