Divida em três extratos, segundo o Coordenador da Vigilância da Saúde Ambiental (COVISA), Cleodom Teodósio, o Conjunto Eduardo Gomes está localizado no extrato 2, que contempla também o Madre Paulina, Tijuquinha, e Lafayete Coutinho.
São Cristóvão tem uma característica própria, pois aglutina três cidades, onde índices variados preocupam a coordenadoria e, ao mesmo tempo, evidenciam a necessidade da participação efetiva da população no combate à dengue.
Supervisor dos agentes em endemias do Conjunto Eduardo Gomes, Célio Albuquerque Lima, revela que o município enfrenta dificuldades para cobrir todas as áreas, pois o reforço dado às equipes por agentes cedidos pelo estado já não existe mais.
Sendo assim, a equipe do Conjunto Eduardo Gomes tem se dividido e quinzenalmente visita os locais considerados vulneráveis, como borracharias, empresas e ferros velhos.
“Muitas vezes, a população não permite a entrada do agente em endemias, o que dificulta a ação preventiva, mas cerca de 90% já tem consciência sobre a importância da participação dela no combate ao mosquito, o cúlex”, informou o supervisor.
Segundo o mesmo, a equipe conta com cerca de 10 agentes que saem em campo, sendo os demais destinados à execução de burocráticas.
“Aqui, os casos mais freqüentes da dengue são o 1 e o 4, porém entende que Sergipe precisa se preparar para atender os casos, pois não queremos reviver a epidemia de 2008, quando foram registrados diversos casos de dengue hemorrágica”, completou.
Prevenir é o melhor remédio e a população consciente é a maior arma, por isso quando um agente bater à sua porta, devidamente identificado, deixe-o entrar e ponha a dengue para fora.
Texto e Foto: Yara Santos