Na manhã da última terça-feira, 26, marchantes de bovinos, caprinos e suínos, bem como fateiras do município de São Cristóvão, estiveram no salão nobre da prefeitura, em reunião com o prefeito Alex Rocha, representante da Vigilância Sanitária do estado, Secretário da Saúde Tiago Mendonça, Secretário de Administração Manoel Barros, Secretário de Comunicação Pedro Rocha e do Procurador do Município Dr. Bruno Rocha, na tentativa de encontrarem uma saída para o cumprimento das determinações do juiz de direito do município, quanto à portaria nº 304 MA, que regulariza o abate e a comercialização de carne nos mercados e açougues do município.
Depois da fala do prefeito, da fala do procurador e das manifestações de insatisfação de fateiras e marchantes, chegou-se ao bom censo de se formar uma comissão com representantes de cada segmento, para junto com o procurador e demais envolvidos no processo, formularem um documento para ser apresentado ao Ministério Público, indicando as formas mais viáveis para atender o que determina a lei, em regime de urgência.
Comerciantes de caprinos e suínos reclamaram da falta de interesse dos abatedouros em abaterem os animais que comercializam, além do alto custo do abate que não pode ser repassado para o consumidor.
Como paliativo, o prefeito se dispôs a disponibilizar caminhão frigorífico para o transporte dos animais abatidos, bem como a aquisição de serras elétricas para o corte das carnes nos balcões a serem construídos, visando mais higiene no manuseio dos produtos.
Ainda no dia de hoje, representantes dos marchantes e fateiras, bem como o procurador e o prefeito do município de São Cristóvão, trabalham para encontrarem uma solução que pelo menos, possa adiar por mais algum tempo o cumprimento total das determinações judiciais. Para tanto se faz necessário que os comerciantes se organizem para o cumprimento do que determina a lei. Embora muitos municípios ainda não tenham exigido o cumprimento da portaria é certo que em breve existirá a exigência. Com os casos de Lagarto e São Cristóvão, é bom que os municípios que ainda não se adequaram, que o façam sob pena de muito em breve serem obrigados, já que lei foi feita para ser cumprida.
Texto: Everardo Sena
Fotos: Yara Santos